Leitura obrigatória... coisas que nos fazem reflectir!

Tenho de partilhar... simplesmente porque sim!

Este senhor é um espectaculo!!!

"Na verdade, o mundo interior não divide as pessoas entre as estranhas e as de familia. Mas entre os viajantes e os aventureiros, os arquitectos do nosso coração e os alquimistas.

Os viajantes e os aventureiros são pessoas que nos supreendem de passagem. São como pirilampos que nos dão luz e, de seguida, nos desassombram com outra decepção.

Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. E guiam-nos. Trazem consigo as revoluções tranquilas que acrescentam outros lugares aos pontos cardeais.

Os alquimistas desconcertam mais. Abrem persianas na nossa alma, dão-lhe o sol e transformam-nos para sempre. (Peço-vos que não me perguntem onde fica a alma, porque não sei. Mas, como sabem, dá jeito imaginar um «lugar ao sul» que defina o mais fundo de nós e que não tem definição). Como se não bastasse, os alquimistas percebem que aquilo que distingue as «boas prendas» dos «presentes» são os laços. E nunca nos perguntam se estamos tristes ou aflitos. Antes nos dizem: «CHEGA-TE A MIM... E DEIXA-TE ESTAR.»"

de Eduardo Sá, "Chega-te a mim e deixa-te estar", 2005

O meu alzheimer...

A idade não perdoa... começo a ficar preocupada...

Eu que até tenho o cuidado de anotar mentalmente o lugar onde estaciono o carro, e até tenho bom sentido de orientação... ontem fiquei assustada...

Estava eu no Continente, nas minhas compras, e deu-me assim uma coisinha estranha "bolas, não me lembro de olhar para o lugar do estacionamento..."!
Lá fiz as compras e o stress começou quando cheguei ao estacionamento. Eu tinha a certeza que tinha deixado o carro ali naquele sitio em frente às passadeiras rolantes, era sair e estava logo ali.
Dez minutos depois, que mais pareceram 10 horas, já me doia a cabeça de procurar, lá encontrei o bolinhas... NO LADO CONTRÁRIO...!!!!

Eu tinha deixado junto às passadeiras rolantes, mas eram nas outras onde entrei... afinal havia... OUTRAS...

A praia do Carlos

Fica para os lados da Praia Grande e os Salgados, na zona de Albufeira ou Armação de Pêra... sei lá... fica para um sitio longe como o caneco, em que temos de andar 1 km de dunas, carregados com sombreiro, lancheira, toalhas... e o carro fica estacionado longe como tudo e fica todo cheio de pó...

Ok... esqueçam lá esta parte agora...

Eu não sei se a praia se chama assim, eu resolvi dar-lhe o nome agora porque está lá um restaurante que tem o nome de "Carlos"...

Eh pah... é porreira... se formos para a parte mais afastada da àrea concessionada ainda dá para estender as toalhas e ouvir o mar... coisa quase impossivel neste mês no Algarve...

"bora caminhar um pouco?", questionava-me a minha amiga no sábado... Resposta pronta logo da minha parte "bora lá..."...
Isto não tem nada de anormal... anormal foi dar por conta que estava no meio de uma praia de nudistas e panilas... sim, sim!
Só vi gajos nus... GAJOS!...
Alguns até bem jeitosos, tais Deuses gregos, com tudo no sitio, com a sunga brasileira a moldar o corpinho danone... tudo no sitio à excepção da orientação sexual...

Senti-me frustrada: estava eu ali, gira, vaporosa, a passear o bronze e dou de caras com este cenário...

Nus estavam aqueles velhos babões que mal veem passar as jovens, como eu e a minha amiga, ficam logo todos... numa especie de excitados... baaaaaaaahhhhhhhh ... que nojo...

Depois olho para as dunas e lá estava a haver festa... uuuuuiiiii que festa... é melhor nem descrever porque ainda não dá para colocar a bolinha vermelha no blogue... sei lá quem vai ler isto...

Ah... eu quero esclarecer uma coisa: EU NÃO SOU HOMOFOBICA... porra, podiam era disfarçar  mais a coisa, tá bem???

Foi o espaço onde me deparei com mais gajos bons por metro quadrado... mas todos indisponiveis... para gajas... aaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Não importa...

Fica aqui esta... eu já volto...

Juro que não consigo perceber...

Expliquem-me, como se eu fosse muito burra, porque não consigo perceber... porque raio as pessoas compram fatos de banho e vestem uns calções por baixo...

Será que estamos a voltar aos tempos em que se ia vestidos para a praia? e se banhavam vestidos????

É que isto está a ser recorrente em São Torpes... começo a ficar preocupada...

Aqui tens a resposta, amigo Rafeiro Perfumado!

Caro amiguito Rafeiro... Quanto a isto..., tenho aqui a prova... e isto não é nada... 

Foi tirada hoje de manhã, sábado!
Estacionamento??? sim, sim... era para haver... mas não havia!!!

Claro que as chaminés da central termoeléctrica (ou do carvão) da EDP não estão ali muito bem, mas a praia é fixe!

Bolinha dji bérliiiiiiiiiiiimmmmmm

A praia de S. Torpes, este ano, bate o recorde em vendedores de "bólinha dji bérlimmmmmm" por metro quadrado... com SOTAQUE BRASILEIRO!!!!

Entre as 9 e as 12:30 de hoje, sábado, perdi a conta dos que lá andavam... creio que perdi a contagem lá para o 8º ou 10º, e eram só 10:30 h...

O mais engraçado foi um cromo com sotaque nordestino, todo vestido à bandeira portuguesa: camisola vermelha com verde e amarelo, calções idem e chapéu metade verde, metade vermelho com uma bola amarela... Imaginem o garino a gritar "bóóóóóóliiiiiiinha dji bééééérliiiiiim", mas com sotaque do nordeste brasileiro, todo enrolado... parti-me a rir!!!

É que nem me consegui concentrar para ler o livro que estou a ler... aquilo mais parecia hora de ponta de vendedores brasileiros de bola de berlim...

A sério... não estou a brincar!!!

iupiiiii....

Oficialmente estou de vacaciones.... FINALMENTE!!!!

Falem-me em trabalho a partir de 7 de Setembro...

Ciclos de Vida (Paulo Coelho)

Há textos que nos servem perfeitamente... este vai de encontro à minha filosofia de vida. Encontrei e apeteceu-me partilhar... eu que adoro partilhar... 


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã... Todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas. Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu génio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba. Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Acerte em tudo que puder acertar. Mas, não se torture com seus erros"

Paulo Coelho

Diz OSHO...

... Em "Dance Your Way To God", que "tudo é um risco. Não fazer nada também é um risco"...

Então, o que faço???

Cá os "tugas" tem um ditado popular que diz "quem não arrisca, não petisca"...
...ora bem... aqui está a minha resposta!

Tenho dito... seja o que fôr... a porra da dôr no ombro (ou na parte superior das costas), diz Louise Hay que é falta de apoio emocional ou sentindo que não é amado, está cada vez mais aguda e insuportável... Vou arriscar! Mas é que vou mesmo!!!!

Está quase...

Hoje foi dia... oh se foi...

De calor! Muuuuuuuiiiiiiiito calor!

E de pintar as unhas, dos pés e das mãos... mimos!

E de depilação... ui...

As férias estão quase aí... ui... Estão quase... Mal vejo chegar sexta feira - 13.....

Breguisse...

Acho a maior breguisse as cenas dos Baptizados...

Aquilo mais se assemelha a uma festa de casamento... 50, 10o pessoas...

A protagonista desta cena, na maior parte das vezes, adormece passada meia hora de levar com a água benta e o sinal da cruz... falo da criança, claro! Nem curte o momento!

Aquilo é festa para os pais? ou para padrinhos? ou sei lá... uma espécie de caça à prenda...

A verdadeira génese da festa perde-se em comes e bebes, baile e roupas chiques que estavam no guarda roupa a criar mofo...

Acho brega, querem o quê? Pindérico...

Dispenso essas festas... Por favor: nunca me convidem para isso... vou sentir-me com se tivesse sarna...

Vou esganá-la!!!!

"Finalmente sexta feira... vou organizar as coisas e amanhã rumo à beach logo cedinho...!"

Juro que foi este o pensamento que trouxe comigo nos 17 km que separam o meu trabalho da minha maison!
Pior foi quando entrei em casa e dei com isto:

Miki Alexandra no seu melhor: espalhou a toalha, comeu a maçã e está prontinha para seguir viagem rumo à praia dentro de uma cesta... não fossem os 13 kg naquele corpinho danone e seguia a tiracolo...

Pronto, está decidido: amanhã vamos as duas à praia!

Mas apeteceu-me esganá-la quando vi aquele estrafego... enfim...