Estou aqui a apreciar o meu gato mais novo, o Loki F., que tem um aninho.
O que vejo?
Uma criatura peludada de quatro patas, adoptada por outra, mas do género canino, a Miki Alexandra, e que, para minha enorme surpresa, tornou-se uma criatura extremamente doce!
Quem diria que, recolhido da rua, mais propriamente junto ao caixote do lixo e cravadinho em pulgas e lombrigas, este patudinho se tornasse o meu grande companheiro, presente em todas as horas desde o primeiro momento em que entrou nesta casa???
O seu olhar meiguinho, sua presença, a sua gulodice... O seu amor por mim... Porque é isso que sinto quando olho para ele, ou adormeço com ele enroscado nos meus pés, ou acordo com a patinha com as garras recolhidas a amassar-me a cara...
Desde que me lembro da minha existência, os gatos não faziam parte da minha vida, não os apreciava, ao contrario da minha irmã que lá ia tendo o seu bichano!
Eu era mais os "caninos"...
E tal como a Vet me disse uma vez "pior é ter o primeiro... porque a seguir, na nossa vida vai sempre haver um bichano!".
Talvez por isso quando entrou o Rubinho Filipe para a minha vida, o amor por estes patudinhos passou a ser enorme... Eles conquistam-nos com o seu ronronar, ou o olhar distante mas sedutor...
Independentes até ao tutano, silenciosamente dominam a nossa atenção... Quanto mais nos desprezam mais os amamos...
O Loki F. é a excepção: quanto mais o amo mais ele me retribui os miminhos, se estou em casa, mais ele se mantém por aqui também, e se puder "aspira" tudo o que lhe aparecer à frente... Não tivesse ele uma adoptante que em vez de Miki Alexandra devia era ter sido Hoover!!!
Às vezes acho que o meu gato mais novo se julga um cão... para além de não saber miar!
O Rubinho Filipe, que partiu em 17/Outubro/2011
O Rocky Junior, que é um vadio e só regressa a casa para se alimentar e dar porrada no pequeno...
E o Loki F., com a sua adoptante, MiKi Alexandra... Quem é que resiste a este olhar???
Com eles tenho aprendido imenso, desde 2006, em que o primeiro gato entrou na minha vida, o Rubinho Filipe...
Todos os dias aprendo algo novo com eles... Mas, essencialmente, o valor da independência, das coisas simples, do momento presente... e do silêncio!
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