Quantidade de Espreitadelas

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Estamos aí...

Julho é sempre um grande mês... até porque é o mês do meio e é o meu mês!!!

Este post não tem ponta por onde se lhe pegue, porque não me consigo inspirar para escrever qualquer coisa com ou sem jeito...

Sinto-me mal por não ter inspiração... deduzo que seja do choque do corte do subsidio de Natal... mais um!!!
Desconfio que qualquer dia pago para trabalhar...

E pronto!
30 de Junho de 2011... estamos a meio!
Daqui a dias é o meu dia...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A inspiração...

Tenho de partilhar, neste blog simplório, a fonte de inspiração da novela escrita em co-autoria... 
Nesta novela, qualquer semelhança com a vida real é pura coincidência...

Pois aqui mesmo poderão ver como é inspiradora a fonte... episódios nunca faltariam, se não travássemos um bocadito a coisa... 

Se quiserem rir a bom rir... inspirem-se!

Quem é amiguinha, quem é??? 

5º Episódio: O Tóino quer a camisola identificativa e com brazão‏

O Tóino Espadana sente-se explorado em relação ao Zéi dos Porcos.
O outro tem sempre o dia livre à quinta feira e ele, que era para ser à quarta, até agora nada. E só porque faltou um dia na semana passada, teve logo que fazer o fim de semana a tomar conta da exposição e isto assim é mesmo injusto.
E ainda por cima no Sábado tem que ir trabalhar para o campo da bola pois a Santa Casa da Misericórdia de Trás-do-Sol-Posto vai lá fazer um encontro "exquetes", vem um ajuntamento de cavalos de todo o lado, mas ele até gosta... só o que está mal e não ter uma camisola a dizer "Santa Casa da Misericordia". Vai ser confundido com qualquer um...

E o empreiteiro da obra trabalha mal.
Qualquer empreiteiro tem um servente para ir limpando a porcaria que se vai fazendo e, assim, ele não pode lixar os bancos com a lixa nº 100 ou 120, pois tem que andar sempre a ver o obra e a varrer o lixo. Ainda a casa não abriu e já ele a varreu toda duzias de vezes...

Surge então o seguinte dialogo entre a Presidente da Santa Casa da Misericordia de Trás-do-Sol-Posto e o Tóino, com algumas interlocuções da minha parte:
Presidente: Vê lá, Tóino, que com tanta varridela ainda enches as paredes, já pintadas, de pó... e de verde limão passa a verde azeitona, porra...
Tóino: Atão, mas não era para ter um servente? Não é assim que se trabalha? Todos têm menos ele....
Presidente: Vê lá se consegues ao menos lixar um banco, pois são dezasete bancos e nem tu nem o outro ainda conseguiram lixar nenhum, porra...
Eu: Atão, coitado, ele tem andado a varrer....
Presidente: Vê lá se ainda queres ir tu tb lixar os 17 bancos...

Aqui eu calei-me, pois tinha ido fazer analises e também me senti injustiçada, pois ninguém ainda tinha reparado que eu estava mal encarada.

O que o Tóino Espadana não sabia era que o Zéi dos Porcos não se conseguira levantar, pois tinha apanhado uma valente bebedeira no dia anterior... e também não ficou a saber!!! Ainda se sentiria mais injustiçado por não ter tido tamanho privilégio.

São dezassete bancos, muito grandes, e cem cadeiras para lixar e dar Bondex.
Só lixaram metade de um e desapareceram os dois nesse dia... e esse dia foi o dia em que saiu o quarto episódio.
Claro que a culpa é do empreiteiro.

E pronto! O Tóino Espadana também acha mal a água sair tão quente das torneiras sem ninguem avisar um gajo... pôças, ia ficando com as mãos escaldadas quando foi à retrete, mas quem cagou a retrete não foi ele!  a
Agora o Empreiteiro diz que foi e não foi, fostes, não fui... fostes sim... não fui... fostes sim e vais limpar... não fui... fostes... não fui e devias era ter um servente, tu... como os outros todos, não tenho que ser eu pra tudo.

E pronto outra vez.

E também é injusto as pessoas andarem a dizer que ele "enche a mula" á fartazana na Santa Cada da Misericordia de Tras-do-Sol-Posto, pois não sabem que ele trabalha lá e é encarregado... Daí a situação da camisola ter que ser resolvida dentro em breve.

E pronto, agora de verdade...

domingo, 5 de junho de 2011

O Amor não acontece. Constrói-se.

"(...) Estamos demasiado presos em preconceitos. Temos imenso medo da reacção do outro aos nossos desejos. Falar é das tarefas mais difícies dos humanos. Tão importante quanto difícil. Desde muito pequenos sentimos a necessidade de que os outros gostem de nós e nos amem. Para conseguir esse amor fazemos tudo. Se aqueles que gostam de nós valorizam a imagem, queremos ser os mais bonitos. Se valorizam a escola, queremos ser o melhor aluno. Se valorizam o futebol, queremos ser o melhor jogador. Esta é uma batalha que continuamos pelo resto da vida. Aprendemos também que os outros têm um conjunto de valores morais, sobre o que eles acham correcto e o que acham errado. Para lhes agradar, fazemos tudo para só fazer o que os outros acham correcto e esconder o que eles acham errado. Muitas vezes nem é o que eles acham correcto ou errado, mas o que nós pensamos que eles acham. Entramos em jogos de sedução que muitas vezes quase anulam a nossa personalidade. Vivemos em permanente ansiedade para fazer apenas o que os outros acham correcto.
Por vezes damos conta de que eles também cometem erros e ficamos completamente admirados. Vemos pessoas que se permitem fazer e dizer coisas, que se fossemos nós, parece que todos nos iriam criticar. E com todos estes medos, a vida vai passando à nossa frente sem que aproveitemos. Vivemos uma vida falsa, artificial, não a vida que desejávamos. E muitas vezes bastava apenas conhecer um pouco melhor o que os outros pensam. Qual é o desejo deles. E muitas vezes iríamos descobrir que é exactamente o mesmo que o nosso.
(...)
Há cem anos os cientistas do comportamento descobriram que é a falar que nos construímos como adultos. Percebo agora que é a falar que construímos o Amor."

Joaquim Quintino Aires
"O amor é uma carta fechada" - 2007