Nao deveria ter estes sentimentos negativos, mas nunca mais, NUNQUINHA (ouviste chefe), tiro férias neste mês...
Bem, nunca mais é muito tempo, mas se calhar só tiro na segunda quinzena!
Estou na praia e o que oiço????
Uma lingua estranha, entremeada de tugó-bibó-franciu...
A malta bem de bacances para TUGAL, bem lá de xima, do nuorte, carago, e chega ao Alentejo e fala uma miscelândia que xó bisto...
Eu, Maria Santos, escarrapachada na toalha que nem uma lontra a bronzear o cabedal e a tentar ler as ultimas folhas da obra-sobrinha do amigo Rafeiro Perfumado, quando no meio de duas linhas oiço o seguinte diálogo, assim a modos de muitos décibeis acima dos permitidos por lei....
Bélha: Jean Pierre, mon fils, vien ici à abó, para limpares a ranhoca...
Puto Ranhoso: Oh non... je ne veux pas, j'ai faim!!!
Bélha: Tibésses comido à la maison, mas tu voulez un croissant????
Puto Ranhoso: Permettez-moi, vieux fou, allez à l'eau...
Bélha: Jean Pierre, não bás prá iagua, anda cá moço dum cabrão...
(esta ultima parte, é alentejana... mas não faz mal, os gajos aprendem mais uma!)
Depois de ouvir falar, durante grande parte da manhã, nas fenetres da maison e da iágua que estava fria... vim com a minha cabeça um bocadito confusa...
Juro... neste momento ja duvido se sou alentejana ou... da Lua!
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