Entrou na minha vida sem que eu quisesse. E nela pernaneceu cinco anos.
Meu companheiro. Meu amigo. Minha paixão.
Sem que eu desse conta, envolveu-me com aquele olhar reguila, sempre pronto para fazer mais uma patifaria.
Mas mimoso. Tão mimoso que me deixava apertá-lo e dar-lhe milhões de beijinhos.
Com ele aprendi a gostar do silêncio. Aprendi a distinguir passos. Apaixonei-me!
Nos seus momentos de doença, sofri. Chorava e pedia a Deus que não me o levasse.
E sempre me agradeceu. Porque me confortava SEMPRE quando me sentia mais triste!
E sempre me agradeceu. Porque me confortava SEMPRE quando me sentia mais triste!
Não gostava de apertos, de mimos. Fazia-se dificil... Mas adorava dormir no meu colo, ou nos meus braços.
Rio-me dos imensos momentos em que me passava com tanta asneira, para logo a seguir reparar que me olhava com aqueles olhos tortos e semi-cerrados, como que a dizer: "Deixa-te de bla bla bla e dá-me um beijo!". E eu dava!
Os tapetes perderam a cor de tanto serem lavados, pelas "descuidos" fora do lugar...
As caixas deixaram de fazer sentido... não havia quem brincasse com elas!
Tenho saudades. Imensas saudades. Mudou a minha vida, acentuou o meu jeito de amar...
Há um ano que foi... Foi de vez da minha vida. Mas nunca do meu coração!
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